É hora de recomeçar: Como Driblar os Impactos do Coronavírus na Indústria
É hora de recomeçar: Como Driblar os Impactos do Coronavírus na Indústria
Você certamente está acompanhando as principais notícias sobre o coronavírus ao redor do mundo, e claro, em nosso país. A Covid-19, doença infecciosa que se tornou uma pandemia no início deste ano, tem tirado o sono de muitas pessoas, preocupadas com os números gerados pela doença até o momento.
No mundo empresarial, a preocupação vai além da preservação da saúde, na adoção de iniciativas como o home office, o afastamento dos colaboradores em grupo de risco, entre outras ações sociais, mas também com os reflexos da doença na economia e os impactos na estabilidade da empresa no mercado.
Os principais impactos do coronavírus na indústria
A pandemia trouxe impactos e consequências para os mais diversos setores da economia, e a indústria, infelizmente, não ficou de fora. As principais organizações que acompanham o setor registraram números ruins nos últimos meses para a grande maioria das empresas.
De acordo com uma pesquisa realizada pela CNI, a Confederação Nacional da Indústria, mais de 80% das indústrias do país registraram uma queda de faturamento nos últimos 45 dias. O resultado, divulgado no último dia 29 – de maio – foi feito a partir de entrevistas com executivos industriais ao redor do Brasil.
Este resultado é apenas uma consequência das ações emergenciais adotadas pelas empresas, necessárias para conter o avanço do coronavírus em seu meio, e que acabaram culminando, em muitos casos, na paralisação da produção, no afastamento de funcionários, em demissões, e claro, na queda da receita.
O desemprego no Brasil, chegou a 12,6% no trimestre encerrado no último mês de abril, o primeiro mês completo com medidas de isolamento social impostas em todo o país como forma de conter o avanço da Covid-19. A expectativa agora, é com os números registrados no mês de maio, que devem ser noticiados nos próximos dias.
A desafiadora missão de recomeçar após o caos
A notícia boa é que a pandemia tende a se aproximar do fim. Porém, para muitas empresas brasileiras, especialmente na indústria, o trabalho está apenas começando. A missão, agora, é encontrar formas de maximizar a produtividade e reduzir os custos, para encontrar o caminho do crescimento novamente.
Tudo isso, respeitando as condições de saúde e segurança e distanciamento social, impostas pelos órgãos responsáveis para preservação do coletivo, assim como também, considerando as baixas consequentes dos prejuízos com a pandemia na empresa, presentes das mais variadas formas.
Uma missão difícil e desafiadora, não somente para os gestores industriais, na administração e distribuição dos recursos, mas para todos os colaboradores, que precisam encontrar formas de se adaptar a este novo cenário, preservando a qualidade e a eficiência do trabalho realizado.
Um desafio que depende, principalmente, da união e do engajamento das equipes, na busca pela mudança cultural, tão necessária neste período de instabilidade, assumindo como objetivo principal o investimento em melhores processos e métodos de trabalho, que tragam como foco a produtividade e a redução de custos.
A resposta pode estar no setor de manutenção
O setor de manutenção tem papel fundamental no processo industrial, pois é o responsável por garantir a disponibilidade a confiabilidade dos equipamentos, e assim, evitar as paradas não programadas no ciclo produtivo, causadoras de grandes prejuízos no campo fabril, quando o assunto é produtividade.
Além disso, o custo de manutenção representa parte significativa do faturamento de toda e qualquer indústria. Por isso, investir em ações que tenham uma estratégia de manutenção como foco são essenciais para alcançar um equilíbrio entre o necessário para o sustento da operação e o custo dela para o negócio.
Nós já falamos muitas vezes aqui no blog sobre a importância da presença da manutenção preditiva no plano de manutenção, e os seus benefícios para o processo produtivo, com o acompanhamento das condições dos equipamentos, permitindo a identificação de irregularidades ainda em suas raízes.
Esta identificação precoce tem como função impedir quebras e falhas nas máquinas e equipamentos, evitando gastos excessivos e desnecessários com manutenções corretivas, comumente mais caras, e prejuízos de produção ou até mesmo financeiros com a paralisação para estas manutenções corretivas não programadas.
Estes benefícios, podem fazer a diferença na hora de contabilizar os gastos com manutenções no chão de fábrica, assim como também na quantidade de horas disponíveis dos equipamentos para o ciclo produtivo, se tornando a resposta para conquistar uma produção eficiente e de baixo custo nesta retomada da economia.